As capacitações promovidas pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agricultura e da Pecuária (Seagro) ajudam os produtores tocantinenses na otimização dos seus resultados. É o caso do curso de inseminação artificial iniciado nesta terça-feira, 24, que impulsiona a produção genética aos produtores, acadêmicos e técnicos agrÃcolas do Estado. O curso termina na sexta-feira, 27, no Centro Agrotecnológico, em Palmas. Ainda no final deste ano, de 15 a 18 de dezembro, serão abertas novas turmas para o curso.
O curso de inseminação tem como objetivo treinar e capacitar técnicos, estudantes, criadores e pessoas interessadas, tornando-os qualificados para promover o melhoramento genético dos rebanhos de bovinos, por meio da técnica de Inseminação Artificial.
Para o zootecnista do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Vicente de Paula, o curso é uma ferramenta de extensão para difundir as tecnologias para todo Estado. O zootecnista atende produtores da região do Bico do Papagaio, abrangendo 25 municÃpios. “Este curso é fundamental para a disseminação de conhecimento aos produtores. É uma oportunidade para os produtores melhorarem o rebanho genético de alta qualidadeâ€, reforçou.
De acordo com o treinador MaurÃlio Geneiro Alves, da empresa Alta Genetic, o curso é uma parceria, principalmente, para possibilitar o acesso do pequeno, do médio e do grande produtor à s tecnologias genéticas bovinas. “É uma tecnologia acessÃvel à s classes produtivas, economicamente viável com alto padrão de qualidade genéticaâ€, enfatizou.
Tecnologia
A tecnologia de inseminação artificial é uma ferramenta da biotecnologia que proporciona o melhoramento das raças para que os animais tenham melhor qualidade na carne e precocidade. A médica veterinária e diretora de PolÃticas para a Pecuária da Seagro, Érika Jardim, enumera os benefÃcios do uso da tecnologia. “O animal passa menos tempo se alimentando de pastagens, é abatido mais cedo, ganha carne com menos gordura, o que a faz mais saborosa. O produtor poderá ter uma renda melhor em um prazo mais curto e o Estado poderá vender para mais mercadosâ€, justificou.